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Agenor era um caçador, por muitos anos frequentou aquela mata e sabia
que ali tinha uma onça sempre encontrou sinais claros da existência desse
felino que nunca tinha visto. Certa manhã, quando Agenor partiu para mais
uma excursão na floresta não imaginava que esse seria um dia diferente:
Nosso personagem caminhava por uma trilha e, finalmente, depois de
tantos anos, estava ali, bem à sua frente, uma enorme onça pintada. Num
primeiro momento vibrou ao vê-la, mas, em seguida veio a preocupação,
pois notou que ela vinha em sua direção e que ele poderia ser atacado e foi
esse temor que fez Agenor empunhar sua espingarda enquanto a onça vinha
mesmo em sua direção. Quando o aterrorizante animal chegou a uns 50
metros ele apertou o gatilho, e a arma falhou, mais uma vez, nada, sua
espingarda não funcionava, armou-se de um grande facão, mas, no
afobamento, deixa a arma cair ao chão. Mais pavor, o bicho se
aproximando e Agenor, sem encontrar outa saída, começa a juntar cuspe na
boca e quando a onça deu o bote ele deu uma grande cusparada no olho da
onça...
Aí ele acordou, vendo, então, que tinha cuspido no olho de sua mulher... E
para explicar o sonho?
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Existiu em Juiz de Fora, em outros tempos, o “Bar, Restaurante, Casa de
chá e Charutaria Furna da Onça”. Conheci seu proprietário, mas não me
lembro seu nome e ele mesmo me contou sobre esse estabelecimento. Acho
que era para o lado de São Mateus.

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